sexta-feira, 17 de julho de 2009

E depois dizem que as mulheres são livres...

Hoje fui levar meu filho mais velho ao cinema para assistir ao famigerado Harry Potter.
O Shopping estava lotado de molecada, faixa etária "sexta após 16, mês de férias".
Na saída, fui ao banheiro e, por um momento, me senti como se tivesse 13 anos novamente.
Me explico.
Desde minha mais tenra idade, sempre usei cortes de cabelo muuuuito curtos. E tal, digamos, penteado, assustava as mocinhas que se encontravam dentro do toilette toda vez que eu entrava! Ui!
Então já entrava sabendo o que poderia encontrar. Olhares, risinhos, etc.
Aqui fecho parenteses.

Enfim, aconteceu uma coisa engraçada.
Imagine, eu, com 34 anos, dois filhos... ouvi uma "mocinha" (daquelas classicas caipiras que até outro dia pulava o brejo na frente da casa da avó para ir namorar o vizinho, coisas do gênero, e que agora se veste como a prima e juntas vão ao shopping) comentar com a amiga, não sem antes dar os famosos risinhos abafados, "parece o meu primo"!
Ai, gente... eu mereço! Ou melhor, NÃO mereço!
Por que, na cabecinha dessas mini-mulherzinhas, uma mulher, pra ser "considerada" feminina, precisa ser uma femme fatale? Será que é porque as mamães delas pensam assim também? ...
Pode ser...
E depois dizem que as mulheres são "livres"...

Um comentário:

Lucas Franco disse...

Dear, NINGUÉM é livre! Nem a quase mulher de 13, nem o quase homem velho de 60. TODOS, sem distinção estão presos em suas tramas mais nebulosas. Mas é inegável que ser mulher num mundo tão "macho" e truculento deve ser um pedreira! Assim como ser preto, gay, portador de alguma deficiência e mais tudo o que pareça estranho. "Comum" é só o que se faz debaixo dos panos...